A TV que você não vê na TV
Sábado assiti na TV Câmara à reprise da sessão que discutia a implantação da TV Digital no Brasil. Finalmente o Congresso voltou-se para essa questão. A decisão sobre o modelo a ser adotado será de grande importância para o futuro do país, envolvendo profissionais e empresas de mídia, indústria eletrônica e sociedade em geral.
No entanto, o ministro das Comunicações Hélio Costa coloca as empresas como principais interessadas na transição de modelo, como a principal mudança fosse apenas uma melhoria na definição da imagem. Quando esteve no programa Roda Viva, Costa elogiou muito as pesquisas feitas no Brasil, que trouxeram muitas inovações. Porém, ele e os teledifusores apontam que há uma certa urgência em escolher o modelo (que no caso seria o japonês). Balela.
O sistema japonês não possibilitará o aumento do número de canais, o que é perfeito para aqueles que já têm as concessões públicas e pretendem manter o oligopólio da televisão no Brasil. Se os pesquisadores estão tendo tanto sucesso porque não investir num sistema nacional? Ou pelo menos investir no desenvolvimento de um modelo que adapte o que foi desenvolvido em outros países à realidade brasileira?
Uma decisão precipitada pode ser determinante para a manter da concentração dos meios de comunicação no Brasil.
A mídia pouco fala do assunto e quanto fala é bem superficial. A sociedade em geral está alheia e não faz idéia das mudanças que podem ocorrer. É importante amplificar esse debate pois trata-se de um momento histórico. Como disse Gustavo Gindre em debate na Ufes, temos que lutar para que mesmo se perdermos deixemos uma marca e no futuram possas dizer: "olha lá, eles tinham outras propostas, poderia ser diferente".
No entanto, o ministro das Comunicações Hélio Costa coloca as empresas como principais interessadas na transição de modelo, como a principal mudança fosse apenas uma melhoria na definição da imagem. Quando esteve no programa Roda Viva, Costa elogiou muito as pesquisas feitas no Brasil, que trouxeram muitas inovações. Porém, ele e os teledifusores apontam que há uma certa urgência em escolher o modelo (que no caso seria o japonês). Balela.
O sistema japonês não possibilitará o aumento do número de canais, o que é perfeito para aqueles que já têm as concessões públicas e pretendem manter o oligopólio da televisão no Brasil. Se os pesquisadores estão tendo tanto sucesso porque não investir num sistema nacional? Ou pelo menos investir no desenvolvimento de um modelo que adapte o que foi desenvolvido em outros países à realidade brasileira?
Uma decisão precipitada pode ser determinante para a manter da concentração dos meios de comunicação no Brasil.
A mídia pouco fala do assunto e quanto fala é bem superficial. A sociedade em geral está alheia e não faz idéia das mudanças que podem ocorrer. É importante amplificar esse debate pois trata-se de um momento histórico. Como disse Gustavo Gindre em debate na Ufes, temos que lutar para que mesmo se perdermos deixemos uma marca e no futuram possas dizer: "olha lá, eles tinham outras propostas, poderia ser diferente".
- Empresários e sociedade civil divergem em debate no Congresso (Agência Carta Maior)
Pokando nos textos!!
Essa discussão é importante. Continua fazendo sua parte, engajadinhoooo!! hehe
bjooooooo
=D
agora eu tenho foto!
E então Vitor? Conseguiu instalar o programa que mede a audiência do blog? Qualquer coisa me add no MSN e te dou umas dicas. sergiodenicoli@gmail.com
Abç
definição de imagem que permite enxergar a textura da roupa de uma personagem de novela, comprar um produto anunciado com um clique no controle remoto, escolher em que câmera se quer assistir u m jogo de futebol, assistir TV pelo celular. (europeu ou japonês)
ou
quadruplicar o número de canais disponíveis, TV digital a preço acessível, internet para 90% da população brasileira, montar emissora de TV com baixos custos, enviar conteudos a emissoras. (possível para um sistema brasileiro)
de quais possibilidades o Brasil precisa?