Brasília, 6 de junho de 2006.
Exmo. Sr.
Aldo Rebelo
Presidente da Câmara Federal
Nesta
Prezado Senhor,
O Movimento de Libertação dos Sem Terra (MLST) se dirige ao Senhor com muito respeito pela sua história de luta ao lado do povo brasileiro e pela sua representação de Presidente desta Casa que se convencionou chamar "Casa do Povo". O MLST vem reivindicar esse espaço exercer a Cidadania Popular e, durante o período de duas horas poder dirigir sua mensagem ao povo brasileiro, bem como debater com os deputados e senadores que compõem o Congresso Nacional.
O MLST escolheu aqui na Praça dos Três Poderes, justamente o Poder Legislativo para encerrar sua Jornada nacional de Luta por 1.000 Empresas Comunitárias, por duas razões. A Primeira é apresentar a Nação Brasileira suas propostas de avançar a Reforma Agrária no Brasil, bem como a necessidade de articular a Reforma Agrária e a Reforma Urbana como duas bandeiras de uma mesma lula: A Luta pelo Fim da Exclusão Social.
A segunda é sair da luta tradicional de sempre considerar que reivindicações materiais tenham de se ater apenas aos espaços do Poder Executivo. Elas precisam ocupar também os espaços no Poder Legislativo e Judiciário onde, ao longo da História do Brasil, a elite legislou e julgou em causa própria.
Por isso que estamos aqui afirmando a Cidadania Popular que nada mais é do que o povo organizado exercendo seu livre direito a Democracia Participativa, desempenhando o papel de protagonista direto das transformações econômicas, políticas e sociais.
Este é o conteúdo e a forma desse ato político pacifico, que o MLST desenvolve hoje no Congresso Nacional, sede da Democracia Representativa que hoje atravessa uma crise profunda no Brasil.
Não viemos aqui Senhor Presidente Aldo Rebelo para impor a substituição da Democracia Representativa pela Democracia Participativa. Mas para afirmar de forma democrática e negociada a combinação dessas duas formas de democracia política.
Viemos ao Congresso Nacional para discutir com o Povo e com os Senhores Deputados e Senadores, reivindicar na prática o direito ao espaço democrático de criticar os muitos erros que têm sido cometidos por parlamentares nesta Câmara e Senado.
Precisamos combater a corrupção que foi localizada nesse espaço de poder legislativo e ocupou todos os espaços da mídia no País. Instalaram-se CPIs para cumprir seu papel institucional e julgar politicamente os responsáveis por esse tipo de delito. Achamos que o combate a corrupção deve ir até as últimas conseqüências.
Mas existem também outros tipos de delitos cometidos nessa Casa, que nem são tratados como tal, como foi o caso de setores da direita conservadora (PSDB/PFL e Bancada Ruralista) que forçaram até o limite do possível o adiamento da votação do Orçamento da União, prejudicando o desenvolvimento econômico e social do País e causando profundos prejuízos ao povo brasileiro, sobretudo, no plano da educação, saúde, habitação e reforma agrária.
Durante todo o mês de maio o MLST desenvolveu sua Jornada Nacional de Luta por 1.000 Empresas Comunitárias nos Estados do Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Tocantins, Maranhão, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Alagoas e Bahia, com ocupações de terra, marchas, manifestações de rua, inclusive contra o Crime Organizado como aconteceu na Assembléia Legislativa de Pernambuco, contra o principal suspeito de mandante do assassinato do companheiro Nem dos Sem Terra em Itaíba, o deputado estadual Claudiano Martins.
Exercendo a Cidadania Popular os 1.100 militantes do MLST vindo desses 10 Estados onde o Movimento está implantado, para exigir que assuntos importantes da Nação sejam debatidos nesse espaço tradicionalmente chamado de "Casa do Povo". Viemos apresentar nossas propostas para o desenvolvimento do País com as reformas estruturais que o povo brasileiro reivindica de forma cada dia mais intensa como a Reforma Agrária e a Urbana.
Viemos também denunciar os parlamentares da direita (PSDB/PFL e Bancada Ruralista) na gestão dos dois governos FHC que intensificaram uma política de criminalização dos movimentos sociais de luta no campo, perseguição das lideranças populares e proteção aos latifúndios, como a Medida Provisória 232 de que terra ocupada não tem vistoria no prazo de 2 anos e, que no apagar das luzes do último governo FHC virou lei e a instalação da CPI da Terra.
Por último, estamos presente nesta Casa para apresentar um conjunto de propostas que esperamos devam ser transformadas em Lei para melhorar a vida do nosso povo.
Por isso, Sr. Presidente Aldo Rebelo, essa Jornada Nacional de Luta por 1.000 Empresas Comunitárias, propostas pelo MLST e para substituir o latifúndio improdutivo que ainda domina várias regiões do País e para construir o verdadeiro desenvolvimento da Nação. Lutamos para essas áreas improdutivas dominadas por um único senhor, sejam substituídas por empresas modernas geridas por trabalhadoras e trabalhadores com direito a agroindustrialização. Para isso, conclamamos que os Parlamentares comprometidos com o verdadeiro desenvolvimento do Brasil assumam essa proposta de pauta que sugerimos ao Senhor como Presidente desta Casa.
1. Revogação da Lei que proíbe vistorias em terras ocupadas;
2. Votação imediata da PEC Trabalho Escravo, que expropria as propriedades identificadas com trabalho escravo e destina suas terras para Reforma Agrária e pune seus proprietários;
3. Atualização Imediata do Índice de Produtividade;
4. Propriedades com Débito junto a União (INSS, Banco do Brasil, CEF, Receita Federal, DNOCS, entre outros) devem ser desapropriadas e destinadas para fins de Reforma Agrária;
5. Punição para os crimes ambientais praticados pelas grades empresas do agronegócio (celulose, carvoaria, soja, madeireira etc.) e as empresas urbanas poluidoras;
6. Recuperação para Fins da Reforma Agrária das Terras da União griladas pelo agronegócio;
7. Reestatização da Empresa Vale do Rio Doce, que foi privatizada pelo Governo FHC e recentemente teve seu leilão anulado por decisão judicial.
Depois de cumprida essa rápida "visita de surpresa", nós voltamos para nossas terras nas regiões Norte, Nordeste, Sudeste, Centro-Oeste e Sul do País, esperando ter deixado neste Espaço Político de Poder uma contribuição para a modernização para a vida política da nação brasileira.
Como contribuição da cidadania substantiva, esperamos também que a nossa atitude seja compreendida como um grito de alerta de um dos setores mais sofridos do nosso povo de que é necessário avançar na democratização econômico, político e social de nosso País.
Coordenação Nacional do MLST
Exmo. Sr.
Aldo Rebelo
Presidente da Câmara Federal
Nesta
Prezado Senhor,
O Movimento de Libertação dos Sem Terra (MLST) se dirige ao Senhor com muito respeito pela sua história de luta ao lado do povo brasileiro e pela sua representação de Presidente desta Casa que se convencionou chamar "Casa do Povo". O MLST vem reivindicar esse espaço exercer a Cidadania Popular e, durante o período de duas horas poder dirigir sua mensagem ao povo brasileiro, bem como debater com os deputados e senadores que compõem o Congresso Nacional.
O MLST escolheu aqui na Praça dos Três Poderes, justamente o Poder Legislativo para encerrar sua Jornada nacional de Luta por 1.000 Empresas Comunitárias, por duas razões. A Primeira é apresentar a Nação Brasileira suas propostas de avançar a Reforma Agrária no Brasil, bem como a necessidade de articular a Reforma Agrária e a Reforma Urbana como duas bandeiras de uma mesma lula: A Luta pelo Fim da Exclusão Social.
A segunda é sair da luta tradicional de sempre considerar que reivindicações materiais tenham de se ater apenas aos espaços do Poder Executivo. Elas precisam ocupar também os espaços no Poder Legislativo e Judiciário onde, ao longo da História do Brasil, a elite legislou e julgou em causa própria.
Por isso que estamos aqui afirmando a Cidadania Popular que nada mais é do que o povo organizado exercendo seu livre direito a Democracia Participativa, desempenhando o papel de protagonista direto das transformações econômicas, políticas e sociais.
Este é o conteúdo e a forma desse ato político pacifico, que o MLST desenvolve hoje no Congresso Nacional, sede da Democracia Representativa que hoje atravessa uma crise profunda no Brasil.
Não viemos aqui Senhor Presidente Aldo Rebelo para impor a substituição da Democracia Representativa pela Democracia Participativa. Mas para afirmar de forma democrática e negociada a combinação dessas duas formas de democracia política.
Viemos ao Congresso Nacional para discutir com o Povo e com os Senhores Deputados e Senadores, reivindicar na prática o direito ao espaço democrático de criticar os muitos erros que têm sido cometidos por parlamentares nesta Câmara e Senado.
Precisamos combater a corrupção que foi localizada nesse espaço de poder legislativo e ocupou todos os espaços da mídia no País. Instalaram-se CPIs para cumprir seu papel institucional e julgar politicamente os responsáveis por esse tipo de delito. Achamos que o combate a corrupção deve ir até as últimas conseqüências.
Mas existem também outros tipos de delitos cometidos nessa Casa, que nem são tratados como tal, como foi o caso de setores da direita conservadora (PSDB/PFL e Bancada Ruralista) que forçaram até o limite do possível o adiamento da votação do Orçamento da União, prejudicando o desenvolvimento econômico e social do País e causando profundos prejuízos ao povo brasileiro, sobretudo, no plano da educação, saúde, habitação e reforma agrária.
Durante todo o mês de maio o MLST desenvolveu sua Jornada Nacional de Luta por 1.000 Empresas Comunitárias nos Estados do Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Tocantins, Maranhão, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Alagoas e Bahia, com ocupações de terra, marchas, manifestações de rua, inclusive contra o Crime Organizado como aconteceu na Assembléia Legislativa de Pernambuco, contra o principal suspeito de mandante do assassinato do companheiro Nem dos Sem Terra em Itaíba, o deputado estadual Claudiano Martins.
Exercendo a Cidadania Popular os 1.100 militantes do MLST vindo desses 10 Estados onde o Movimento está implantado, para exigir que assuntos importantes da Nação sejam debatidos nesse espaço tradicionalmente chamado de "Casa do Povo". Viemos apresentar nossas propostas para o desenvolvimento do País com as reformas estruturais que o povo brasileiro reivindica de forma cada dia mais intensa como a Reforma Agrária e a Urbana.
Viemos também denunciar os parlamentares da direita (PSDB/PFL e Bancada Ruralista) na gestão dos dois governos FHC que intensificaram uma política de criminalização dos movimentos sociais de luta no campo, perseguição das lideranças populares e proteção aos latifúndios, como a Medida Provisória 232 de que terra ocupada não tem vistoria no prazo de 2 anos e, que no apagar das luzes do último governo FHC virou lei e a instalação da CPI da Terra.
Por último, estamos presente nesta Casa para apresentar um conjunto de propostas que esperamos devam ser transformadas em Lei para melhorar a vida do nosso povo.
Por isso, Sr. Presidente Aldo Rebelo, essa Jornada Nacional de Luta por 1.000 Empresas Comunitárias, propostas pelo MLST e para substituir o latifúndio improdutivo que ainda domina várias regiões do País e para construir o verdadeiro desenvolvimento da Nação. Lutamos para essas áreas improdutivas dominadas por um único senhor, sejam substituídas por empresas modernas geridas por trabalhadoras e trabalhadores com direito a agroindustrialização. Para isso, conclamamos que os Parlamentares comprometidos com o verdadeiro desenvolvimento do Brasil assumam essa proposta de pauta que sugerimos ao Senhor como Presidente desta Casa.
1. Revogação da Lei que proíbe vistorias em terras ocupadas;
2. Votação imediata da PEC Trabalho Escravo, que expropria as propriedades identificadas com trabalho escravo e destina suas terras para Reforma Agrária e pune seus proprietários;
3. Atualização Imediata do Índice de Produtividade;
4. Propriedades com Débito junto a União (INSS, Banco do Brasil, CEF, Receita Federal, DNOCS, entre outros) devem ser desapropriadas e destinadas para fins de Reforma Agrária;
5. Punição para os crimes ambientais praticados pelas grades empresas do agronegócio (celulose, carvoaria, soja, madeireira etc.) e as empresas urbanas poluidoras;
6. Recuperação para Fins da Reforma Agrária das Terras da União griladas pelo agronegócio;
7. Reestatização da Empresa Vale do Rio Doce, que foi privatizada pelo Governo FHC e recentemente teve seu leilão anulado por decisão judicial.
Depois de cumprida essa rápida "visita de surpresa", nós voltamos para nossas terras nas regiões Norte, Nordeste, Sudeste, Centro-Oeste e Sul do País, esperando ter deixado neste Espaço Político de Poder uma contribuição para a modernização para a vida política da nação brasileira.
Como contribuição da cidadania substantiva, esperamos também que a nossa atitude seja compreendida como um grito de alerta de um dos setores mais sofridos do nosso povo de que é necessário avançar na democratização econômico, político e social de nosso País.
Coordenação Nacional do MLST
Arame farpado, na bunda do Caiado!
nfl jerseys, vans shoes, abercrombie and fitch, hollister, beats by dre, jimmy choo shoes, asics running shoes, baseball bats, ralph lauren, reebok shoes, converse outlet, timberland boots, lululemon, instyler, nike air max, hollister, chi flat iron, nike huarache, louboutin, hollister, mcm handbags, new balance, nike roshe, longchamp, iphone cases, giuseppe zanotti, gucci, bottega veneta, babyliss, ferragamo shoes, mac cosmetics, mont blanc, nike air max, converse, herve leger, wedding dresses, oakley, ray ban, vans, nike trainers, celine handbags, soccer shoes, insanity workout, north face outlet, north face outlet, birkin bag, p90x workout, valentino shoes, soccer jerseys, ghd