Objetividade na blogosfera
A proliferação dos blogs ressuscita um velho e constante dilema do jornalismo. A objetividade e isenção no tratamento das notícias. Os textos que circulam na blogosfera, em blogs jornalísticos, livres dos ditames dos manuais de redação dos veículos tradicionais, estão mais suscetíveis à fuga da objetividade e a imprimir caráter opinativo em suas linhas.
“O mito da objetividade” já virou um chavão nas escolas de jornalismo. É mito porque é impossível alcançá-la em plenitude, mas nem por isso deixou de ser perseguida. É quase consenso também, que esses mesmos veículos que a evocam subordinam e direcionam as pautas de acordo com o interesse editorial e/ou comercial das empresas.
Mas e os blogs, paralelos a tudo isso, como lidam com esses critérios? E como deveriam agir? Isso foi tema de debate em Nova York semana passada, conta Carlos Castilho, no blog Código Aberto, do Observatório da Imprensa.
“O fato novo foi a polêmica desatada em torno do surgimento dos weblogs, plataforma para a manifestação de opiniões pessoais. Como já são quase quarenta milhões de blogs em todo mundo, teoricamente teríamos igual número de opiniões, ao acesso de um bilhão de internautas em todo mundo. Ou seja uma fantástica cacofonia opinativa.
A maior parte dos quase 30 participantes, em sua maioria jornalistas e blogueiros famosos nos Estados Unidos, concorda que a tendência moderna é no sentido de valorizar a opinião pessoal, como prova a enorme audiência de alguns blogs políticos, cujos autores não escondem suas opções ideológicas ou partidárias.
(...)Jeff Darvis, um jornalista e blogueiro, defende a transparência como uma forma de "acabar com os segredos da fábrica de salsicha" (trata-se de uma referência à composição de uma salsicha comum, que muitos consideram no mínimo enigmática).”
A polêmica se instalou também no blog Despertando Vozes, nos comentários sobre o post “A Elite da tropa”, uma simples transcrição de trechos do livro homônimo de Luiz Eduardo Soares, André Batista e Rodrigo Pimentel.
“O mito da objetividade” já virou um chavão nas escolas de jornalismo. É mito porque é impossível alcançá-la em plenitude, mas nem por isso deixou de ser perseguida. É quase consenso também, que esses mesmos veículos que a evocam subordinam e direcionam as pautas de acordo com o interesse editorial e/ou comercial das empresas.
Mas e os blogs, paralelos a tudo isso, como lidam com esses critérios? E como deveriam agir? Isso foi tema de debate em Nova York semana passada, conta Carlos Castilho, no blog Código Aberto, do Observatório da Imprensa.
“O fato novo foi a polêmica desatada em torno do surgimento dos weblogs, plataforma para a manifestação de opiniões pessoais. Como já são quase quarenta milhões de blogs em todo mundo, teoricamente teríamos igual número de opiniões, ao acesso de um bilhão de internautas em todo mundo. Ou seja uma fantástica cacofonia opinativa.
A maior parte dos quase 30 participantes, em sua maioria jornalistas e blogueiros famosos nos Estados Unidos, concorda que a tendência moderna é no sentido de valorizar a opinião pessoal, como prova a enorme audiência de alguns blogs políticos, cujos autores não escondem suas opções ideológicas ou partidárias.
(...)Jeff Darvis, um jornalista e blogueiro, defende a transparência como uma forma de "acabar com os segredos da fábrica de salsicha" (trata-se de uma referência à composição de uma salsicha comum, que muitos consideram no mínimo enigmática).”
A polêmica se instalou também no blog Despertando Vozes, nos comentários sobre o post “A Elite da tropa”, uma simples transcrição de trechos do livro homônimo de Luiz Eduardo Soares, André Batista e Rodrigo Pimentel.