Pacto pela Paz
Estive hoje na palestra do projeto Pacto pela Paz, parceria entre a Rede Gazeta e a Assembléia Legislativa do Espírito Santo.
O tema em debate era "Imprensa e Violência". A mesa, coordenada pelo deputado estadual Cláudio Vereza (PT), contou com as presenças de Guilherme Canela (coordenador de Relações Acadêmicas da Agência de Notícias dos Direitos da Infância- Andi ), José Antônio Martinuzzo (professor de Comunicação da Ufes) e André Junqueira (jornalista da TV Gazeta).
O tema em debate era "Imprensa e Violência". A mesa, coordenada pelo deputado estadual Cláudio Vereza (PT), contou com as presenças de Guilherme Canela (coordenador de Relações Acadêmicas da Agência de Notícias dos Direitos da Infância- Andi ), José Antônio Martinuzzo (professor de Comunicação da Ufes) e André Junqueira (jornalista da TV Gazeta).
Canela abriu o debate ressaltanto a importância do evento e parabenizando a Rede Gazeta pela iniciativa, pois a mídia tem uma grande dificuldade de auto-crítica. Apresentando dados de pesquisas, ele mostrou que a cobertura da violência é extremamente fatual, sem preocupação em refletir e apontar as causas nem as possíveis soluções para o problema. Enfatizou que não falta espaço nos jornais e sim aprofundamento do debate acerca da violência.
A pesquisa Balas Perdidas, da Andi, aponta que 80% das matérias são constituídas a partir de boletins de ocorrência da polícia. Isso demonstra que os jornalistas focalizam no crime individualmente, na descrição do acontecimento. Na maioria das vezes a principal fonte, quando não a única, é a polícia. Canela ressaltou a necessidade de amplificar a discussão através da maior pluralidade de fontes, ouvindo acadêmicos, líderes comunitários, membros do poder público, etc.
André Junqueira frisou a responsabilidade do jornalista de trabalhar para o cidadão. Destacou a cobertura e a denúncia de casos de corrupção como fundamentais, pois evitam que sejam desviadas verbas que poderiam ser investidas não só no combate à violência como em outras políticas públicas.
A pesquisa Balas Perdidas, da Andi, aponta que 80% das matérias são constituídas a partir de boletins de ocorrência da polícia. Isso demonstra que os jornalistas focalizam no crime individualmente, na descrição do acontecimento. Na maioria das vezes a principal fonte, quando não a única, é a polícia. Canela ressaltou a necessidade de amplificar a discussão através da maior pluralidade de fontes, ouvindo acadêmicos, líderes comunitários, membros do poder público, etc.
André Junqueira frisou a responsabilidade do jornalista de trabalhar para o cidadão. Destacou a cobertura e a denúncia de casos de corrupção como fundamentais, pois evitam que sejam desviadas verbas que poderiam ser investidas não só no combate à violência como em outras políticas públicas.
O professor José Antônio Martinuzzo iniciou sua fala dizendo a mídia exerce papel fundamental na sociedade contemporânea, pois é a base de percepção do real. Também salientou a necessidade de complexificar o debate, levantando alguns questionamentos.
Segundo ele, a contextualização não faz parte da cultura do jornalismo. Mas não se pode culpar a mídia pela era de crimes e medo em que vivemos. Se a imprensa noticia tanto é porque realmente existe violência. Martinuzzo deixou claro também que a mídia não é a grande salvadora que vai resolver o problema. A superação desse caos social vai muito além de um bom trabalho jornalístico.
O professor afirmou que o ser humano traz em si um viés de violência, de concorrência, acirrados pela época em que vivemos. Disse que a explosão da criminalidade está ligada ao modelo de sociedade vigente. E que a sociedade é uma construção do homem. A violência também.
A culpa é sua, a culpa é minha, a culpa é deles, a culpa é nossa!
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Jabá: meu artigo no Observatório da Imprensa
o que dizer?...
concordo que a imprensa nao é e nunca(?) sera salvadora da patria, ela tem em seu DNA ( a mutacao seria a saida ?) a atividade puramente comercial e nao vai ser agora q ela vai ser "converter" ao interesse público (eh bom trabalhar para os 2 credos rs)
mas como ela tb nao é a encarnacao do mal, gosto tb da ideia de q sempre(?) ha 1 espaco para driblar o chamado "sistema" (o q estamos fazendo agora pod ser 1 ex. disso) e acho q seria uma saida tentar tornar o jornalismo um espaco de debates e nao algo de imbativel missao civilizatoria ao estilo supermen, q esquece outros "frageis e sensiveis" atores sociais
da proxima vez vô tentar ser menos confuso... o sistema pede pessoas com ideias ditas em menos espaco...
claro! parabens pelo artigo
Ótimo o artigo... maravilha!
e o martinuzzo de terno... figuraça...!
seu artigo no OI pokou
o melhor foi a resposta da gazeta
uoAHEoUIHAEOIhOAIHEoiAE
foda.. =/