A crise produzida pela mídia
Na noite de ontem rolou um debate sobre a cobertura da mídia na crise política. O evento faz parte da 3ª Semana Nacional pela Democratização da comunicação, que, no Espírito Santo, começou no dia 17 com um protesto dos estudantes na Praça Oito, centro de Vitória.
Estiveram discutindo no auditório do IC-4, na UFES, os professores Alexandre Curtiss (do departamento de Comunicação Social) e Mauro Petersem (departamento de Ciências Sociais).
Depois de uma contextualização da sociedade atual, ambos criticaram a grande mídia por estar atrelada ao grande capital. Isso gera a defesa dos interesses corporativos e da ideologia neoliberal. Curtiss afirmou que qualquer proposta que vá de encontro a esses interesses é rechaçada com veemência pela grande imprensa, quase sempre através de preconceitos e desqualificação de uma visão diferente da sua.
Quando criticada, ela se defende sempre com o mesmo argumento: atentado à liberdade de imprensa. Um grande sofisma. É preciso que se crie leis, não para censurar, mas evitar tantos abusos.
O professor Petersem fez exposição de diversas capas da revista Veja. A maioria ridicularizando a esquerda brasileira. Mostrou as capas das semanas próximas das eleições e da posse (antes e depois) de Lula. É impressionante. Ele conclui que o discurso já estava montado, só faltava acontecer algo errado para que a mídia atacasse.
Curtiss diz que a crise foi uma produção midiática. Não que os fatos tenham sido inventados, pois ocorreram de fato. Mas a transformação disso num imenso espetáculo foi feito pela imprensa. Ele ressaltou o "agenda setting", poder que o jornalismo tem de pautar a sociedade.
Foi consenso que o caminho para mudar a situação é extremamente difícil. Para Curtiss, seria necessário criar um plano de comunicação que ao menos "pulverizasse" o poder dos meios de comunicação hegemônicos e permitisse que a mídia alternativa se desenvolvesse.
Estiveram discutindo no auditório do IC-4, na UFES, os professores Alexandre Curtiss (do departamento de Comunicação Social) e Mauro Petersem (departamento de Ciências Sociais).
Depois de uma contextualização da sociedade atual, ambos criticaram a grande mídia por estar atrelada ao grande capital. Isso gera a defesa dos interesses corporativos e da ideologia neoliberal. Curtiss afirmou que qualquer proposta que vá de encontro a esses interesses é rechaçada com veemência pela grande imprensa, quase sempre através de preconceitos e desqualificação de uma visão diferente da sua.
Quando criticada, ela se defende sempre com o mesmo argumento: atentado à liberdade de imprensa. Um grande sofisma. É preciso que se crie leis, não para censurar, mas evitar tantos abusos.
O professor Petersem fez exposição de diversas capas da revista Veja. A maioria ridicularizando a esquerda brasileira. Mostrou as capas das semanas próximas das eleições e da posse (antes e depois) de Lula. É impressionante. Ele conclui que o discurso já estava montado, só faltava acontecer algo errado para que a mídia atacasse.
Curtiss diz que a crise foi uma produção midiática. Não que os fatos tenham sido inventados, pois ocorreram de fato. Mas a transformação disso num imenso espetáculo foi feito pela imprensa. Ele ressaltou o "agenda setting", poder que o jornalismo tem de pautar a sociedade.
Foi consenso que o caminho para mudar a situação é extremamente difícil. Para Curtiss, seria necessário criar um plano de comunicação que ao menos "pulverizasse" o poder dos meios de comunicação hegemônicos e permitisse que a mídia alternativa se desenvolvesse.
Achop q só tem o seu relato sobre esse acontecimento. Nem a mídia deu! Muito bom!
Pena que tanto Curtiss como Petersen defenderam o governo Lula...