O ovo ou a galinha?
A morte de Arafat e a grave situação de saúde de Ariel Sharon, que causou seu afastamento definitivo da política, geraram preocupação em relação à região mais conflituosa do mundo. Temia-se por maior radicalização. Mas ao mesmo tempo, a ausência das autoridades mais importantes da Palestina e de Israel impulsiona a emergência de novas lideranças, o que poderia ser positivo para a solução dessa guerra interminável.
Porém, as eleições palestinas apontam para o primeiro caminho. O grupo extremista Hamas conquistou a maioria absoluta (76 das 132 cadeiras) do parlamento palestino. [Leia matéria da Folha On Line].
Trata-se de um conflito muito delicado e complexo, que dispensa qualquer maniqueísmo. Soluções imediatas para o problema infelizmente estão afastadas.
O fato é que entre negociações, acordos, muros, cercas, armas e pedras a matança continua.
Militares israelenses e terroristas palestinos exterminam-se mutuamente (a redundância é proposital) sem, é claro, deixar de matar muitos inocentes. A carnificina envolve questões políticas, econômicas, étnicas e religiosas.
Ou o homem inventou Deus e agora se mata, entre outros motivos, por algo que nem existe. Ou Deus criou o homem e agora assiste tristemente ao fracasso daquela que seria sua mais brilhante invenção, sua imagem e semelhança.
A violência do exército israelense é conseqüência dos ataques terroristas palestinos ou os ataques terroristas palestinos são conseqüência da violência da violência do exército israelense?
Quem veio primeiro? O ovo ou a galinha?
Independente da resposta, ovo está quebrado e a galinha, morta. E a paz continua sendo apenas uma grande utopia no Oriente Médio.
Porém, as eleições palestinas apontam para o primeiro caminho. O grupo extremista Hamas conquistou a maioria absoluta (76 das 132 cadeiras) do parlamento palestino. [Leia matéria da Folha On Line].
Trata-se de um conflito muito delicado e complexo, que dispensa qualquer maniqueísmo. Soluções imediatas para o problema infelizmente estão afastadas.
O fato é que entre negociações, acordos, muros, cercas, armas e pedras a matança continua.
Militares israelenses e terroristas palestinos exterminam-se mutuamente (a redundância é proposital) sem, é claro, deixar de matar muitos inocentes. A carnificina envolve questões políticas, econômicas, étnicas e religiosas.
Ou o homem inventou Deus e agora se mata, entre outros motivos, por algo que nem existe. Ou Deus criou o homem e agora assiste tristemente ao fracasso daquela que seria sua mais brilhante invenção, sua imagem e semelhança.
A violência do exército israelense é conseqüência dos ataques terroristas palestinos ou os ataques terroristas palestinos são conseqüência da violência da violência do exército israelense?
Quem veio primeiro? O ovo ou a galinha?
Independente da resposta, ovo está quebrado e a galinha, morta. E a paz continua sendo apenas uma grande utopia no Oriente Médio.
sem entrar no mérito da exitencia ou nao de Deus...
Pode ser q o homem nao O tenha criado, mas certamente encontrou um ótimo argumento pra esperar as coisas acontecerem (o milagre dos céus) e tentar justificar seus fracassos
A violência entre palestinos e judeus foi plantada pela Inglaterra e sua política avassaladora, mas isso é pouco citado. A instauração do estado judeu foi imposta sem levar em conta a necessidade de um acordo muito bem negociado. Os palestinos não aceitaram, foram esmagados pela força dos judeus, muito bem financiada, e revidaram com sangue e mais sangue. A violência ali é consequencia da incompetência dos ocidentais imperialistas que na época tinham o poder de rasgar e costurar o mapa mundi. E agora reclamam de terrorismo...