3.8.06

Stedile vem ao estado debater os impactos do agronegócio

João Pedro Stedile, um dos diretores nacionais do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) estará na Ufes na próxima quinta-feira (10/08) para palestrar sobre os impactos do agronegócio na vida do campo, especialmente no que se refere à monocultura do eucalipto pela Aracruz Celulose. O professor Paulo Scarim abordará a questão da monocultura e do papel da Universidade e as parcerias público-privadas, tendo em vista o acordo que vem sendo feito entre a Ufes e a empresa. Além disso, representantes de movimentos sociais também estarão presentes no debate.

O evento faz parte da programação de recepção dos calouros da Universidade e será promovido em parceria pelo Diretório Central dos Estudantes e Centro Acadêmico de Comunicação Social, tendo como objetivo aproximar os novos estudantes dos movimentos sociais capixabas. O evento é gratuito e aberto.


Impactos do agronegócio no ES: Na terra, no campo, na universidade



Palestrantes:
- João Pedro Stédile (Integrante da Direção Nacional do MST)
- Paulo Scarim (Professor de Geografia da Ufes)


Debatedores:
- Movimento dos Pequenos Agricultores
- Comissão Quilombola do Sapê do Norte
- Comissão dos Caciques Tupinikim e Guarani
- Brigada Indígena


Dia: 10/08/2006 (quinta-feira)
Horário: 9h
Local: Auditório Manoel Vereza (CCJE)


A iniciativa de fazer um debate com essa temática na primeira semana de aula da Ufes (calourada) surge para atingir alguns objetivos:
- Apresentar aos novos estudantes as lutas dos movimentos sociais no ES
- Aproximar a universidade dos movimentos sociais, na perspectiva de incentivar a produção de conhecimento para esses movimentos, nos diversos cursos da Ufes.
- Ampliar o debate sobre a monocultura do eucalipto e o agronegócio no ES, configurada na empresa Aracruz Celulose. Apresentar contraponto ao modo como a mídia trata o tema (ignorando e/ou criminalizando os movimentos)
- Debater o papel da universidade na sociedade e questionar frontalmente as instâncias superiores da UFES que estão em fase de assinar um acordo de financiamento de projetos Ufes x Aracruz Celulose. Debate conjuntural de fundo (Parcerias Público-Privadas e Reforma Universitária).

Realização:
Diretório Central dos Estudantes (Quem vem com tudo não cansa)
Centro Acadêmico de Comunicação Social (UFES)

9 Gritos:

Blogger Billie Wonder said...

engraçado q esses "debates" nunca tem representantes do "outro lado" né??

00:13  
Blogger Vitor Taveira said...

laércio promove um debate desses então ué?

não custa absolutamente nada além de boa vontade, disposição e tempo

exceto nesse caso de trazer alguem de fora...

00:45  
Anonymous Anônimo said...

Lógico q a proposta é útil...
por mais "burros" q sejam os calouros , sabem no mínimo se o movimento social os atrai ou não..
mas q o debate é parcial..

00:55  
Blogger leticia goncalves said...

Tendo em vista que os movimentos são sociais, da mesma socidedade que paga os impostos para a universidade funcionar, não vejo mal nenhum...Ao contrário, é o mínimo que a universidade pode fazer...

Quanto à parcialidade dos debates, bem, acho que se alguem se habilitar a participar vai ter espaço...pq vc não vai lá Laércio...rs

Querer equiparar grandes empresas a movimentos sociais é que não faz sentido...Se a medida fosse a mesma, a balança estaria quebrada...rs

14:25  
Blogger leticia goncalves said...

Ah sim,

E qto a incentivar calouros ingênuos, eles têm à disposição vários pontos de vista contrários a esses movimentos...é só ligar a TV...

muitos deles já não se ligam em debates como esses e provavelmente nem irão...

Alguns q já têm simpatia,sim, mas nem todos. Não há tanto potencial de lavagem cerebral assim no mundo...rs

14:32  
Blogger Vitor Taveira said...

concordo com leticinha...fazer um debate pra criminalizar os movimentos sociais não é necessário
é só ligar a TV!

18:57  
Blogger Vitor Taveira said...

qualquer um da tv aberta...

22:44  
Blogger Vitor Taveira said...

discordo da sua discordância
auiheaehauiheaiuheeia
=p

01:59  
Anonymous Anônimo said...

Claro que não, Billie Wonder, porque se trata do pensamento único.

Aluízio Amorim

02:03  

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