Stedile vem ao estado debater os impactos do agronegócio
João Pedro Stedile, um dos diretores nacionais do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) estará na Ufes na próxima quinta-feira (10/08) para palestrar sobre os impactos do agronegócio na vida do campo, especialmente no que se refere à monocultura do eucalipto pela Aracruz Celulose. O professor Paulo Scarim abordará a questão da monocultura e do papel da Universidade e as parcerias público-privadas, tendo em vista o acordo que vem sendo feito entre a Ufes e a empresa. Além disso, representantes de movimentos sociais também estarão presentes no debate.
O evento faz parte da programação de recepção dos calouros da Universidade e será promovido em parceria pelo Diretório Central dos Estudantes e Centro Acadêmico de Comunicação Social, tendo como objetivo aproximar os novos estudantes dos movimentos sociais capixabas. O evento é gratuito e aberto.
O evento faz parte da programação de recepção dos calouros da Universidade e será promovido em parceria pelo Diretório Central dos Estudantes e Centro Acadêmico de Comunicação Social, tendo como objetivo aproximar os novos estudantes dos movimentos sociais capixabas. O evento é gratuito e aberto.
Impactos do agronegócio no ES: Na terra, no campo, na universidade
Palestrantes:
- João Pedro Stédile (Integrante da Direção Nacional do MST)
- Paulo Scarim (Professor de Geografia da Ufes)
Debatedores:
- Movimento dos Pequenos Agricultores
- Comissão Quilombola do Sapê do Norte
- Comissão dos Caciques Tupinikim e Guarani
- Brigada Indígena
Dia: 10/08/2006 (quinta-feira)
Horário: 9h
Local: Auditório Manoel Vereza (CCJE)
A iniciativa de fazer um debate com essa temática na primeira semana de aula da Ufes (calourada) surge para atingir alguns objetivos:
- Apresentar aos novos estudantes as lutas dos movimentos sociais no ES
- Aproximar a universidade dos movimentos sociais, na perspectiva de incentivar a produção de conhecimento para esses movimentos, nos diversos cursos da Ufes.
- Ampliar o debate sobre a monocultura do eucalipto e o agronegócio no ES, configurada na empresa Aracruz Celulose. Apresentar contraponto ao modo como a mídia trata o tema (ignorando e/ou criminalizando os movimentos)
- Debater o papel da universidade na sociedade e questionar frontalmente as instâncias superiores da UFES que estão em fase de assinar um acordo de financiamento de projetos Ufes x Aracruz Celulose. Debate conjuntural de fundo (Parcerias Público-Privadas e Reforma Universitária).
Realização:
Diretório Central dos Estudantes (Quem vem com tudo não cansa)
Centro Acadêmico de Comunicação Social (UFES)
engraçado q esses "debates" nunca tem representantes do "outro lado" né??
laércio promove um debate desses então ué?
não custa absolutamente nada além de boa vontade, disposição e tempo
exceto nesse caso de trazer alguem de fora...
Lógico q a proposta é útil...
por mais "burros" q sejam os calouros , sabem no mínimo se o movimento social os atrai ou não..
mas q o debate é parcial..
Tendo em vista que os movimentos são sociais, da mesma socidedade que paga os impostos para a universidade funcionar, não vejo mal nenhum...Ao contrário, é o mínimo que a universidade pode fazer...
Quanto à parcialidade dos debates, bem, acho que se alguem se habilitar a participar vai ter espaço...pq vc não vai lá Laércio...rs
Querer equiparar grandes empresas a movimentos sociais é que não faz sentido...Se a medida fosse a mesma, a balança estaria quebrada...rs
Ah sim,
E qto a incentivar calouros ingênuos, eles têm à disposição vários pontos de vista contrários a esses movimentos...é só ligar a TV...
muitos deles já não se ligam em debates como esses e provavelmente nem irão...
Alguns q já têm simpatia,sim, mas nem todos. Não há tanto potencial de lavagem cerebral assim no mundo...rs
concordo com leticinha...fazer um debate pra criminalizar os movimentos sociais não é necessário
é só ligar a TV!
qualquer um da tv aberta...
discordo da sua discordância
auiheaehauiheaiuheeia
=p
Claro que não, Billie Wonder, porque se trata do pensamento único.
Aluízio Amorim