Brasil é campeão mundial em ações trabalhistas
Dois milhões. Esse é o número de processos trabalhistas movidos no Brasil anualmente. A informação é do site da CUT, que cita o levantamento do sociólogo José Pastore, especialista em relações do trabalho.
O dado faz do Brasil o país campeão mundial em ações trabalhistas. Para se ter uma idéia, nos Estados Unidos o número de processos não passa de 75 mil; na França, 70 mil; e no Japão, 2,5 mil processos.
O que explica esse podium? A falta de tentativa de acordo antes de acionar a Justiça, como poderia ocorrer com a formação de Comitês de Conciliação Prévia, medida já adotada por alçguns sindicatos. Outros motivos, claro, são os processos por motivos "triviais".
Enquanto isso, graças ao abarrotamento da Justiça do Trabalho, pessoas que não receberam se quer os salários dos dias trabalhados têm que esperar até 10 anos para ver a cor do dinheiro (quando vêem).
“Quando vejo 2 milhões de ações na Justiça, começo a achar que há alguma inadequação na nossa lei, que não foi feita para um mundo moderno, globalizado (...) avalia o advogado Almir Pazzianotto, ministro do Tribunal Superior do Trabalho até 2002. Para ele, houve uma banalização da Justiça do Trabalho no Brasil. Qualquer coisa é motivo para entrar com um processo trabalhista".
O dado faz do Brasil o país campeão mundial em ações trabalhistas. Para se ter uma idéia, nos Estados Unidos o número de processos não passa de 75 mil; na França, 70 mil; e no Japão, 2,5 mil processos.
O que explica esse podium? A falta de tentativa de acordo antes de acionar a Justiça, como poderia ocorrer com a formação de Comitês de Conciliação Prévia, medida já adotada por alçguns sindicatos. Outros motivos, claro, são os processos por motivos "triviais".
Enquanto isso, graças ao abarrotamento da Justiça do Trabalho, pessoas que não receberam se quer os salários dos dias trabalhados têm que esperar até 10 anos para ver a cor do dinheiro (quando vêem).
“Quando vejo 2 milhões de ações na Justiça, começo a achar que há alguma inadequação na nossa lei, que não foi feita para um mundo moderno, globalizado (...) avalia o advogado Almir Pazzianotto, ministro do Tribunal Superior do Trabalho até 2002. Para ele, houve uma banalização da Justiça do Trabalho no Brasil. Qualquer coisa é motivo para entrar com um processo trabalhista".
Por essas e outras sou pela flexibilização da CLT...