Um palanque. Uma nação.
Em época de eleição, tudo que possa subir ao palanque para alavancar a candidatura de alguém, acredite, subirá. Os recentes episódios envolvendo a tão alardeada auto-suficiência em petróleo e a nacionalização do gás da Bolívia, por exemplo, subiram.
“O Petróleo é nosso” foi ao palanque de Lula, numa clara demonstração de que em política nada se cria, tudo se copia. Já a “aviltante” medida da Bolívia caiu nas graças da oposição e foi ao encontro do palco de Alckmin. Dois eventos quase paralelos ligados ao fornecimento de energia ao país estão em lados opostos.
O eleitorado, no entanto, está no meio de tudo isso. E assim também embebido em outras inúmeras acusações, de e para todos os lados, denúncias escabrosas que, curiosamente, só aparecem em época de eleição.Garotinho respondeu com greve de fome, o que não deixa de ser também uma ofensa aos eleitores, afinal pode-se ver de tudo subir ao palanque, mas chantagem, ou no caso de um garotinho, pirraça?
Quanto aos méritos dessas e de outras questões, bem, isso não importa muito porque o significado político tem muito mais valor que o significado de fato. Está correta a Bolívia ao nacionalizar o gás e dar um pinote na Petrobrás? Se o nosso presidente pode fazer o tipo do “Petróleo é nosso”, porque o Evo Morales não pode fazer “O Gás é nosso”? Há irregularidades na campanha do Garotinho? Às vezes eu me pergunto em que campanha não há, porque eles escolhem só algumas para denunciar? O “mensalão” existia há um bom tempo? Puxa, que coincidência o renomado sr. Roberto Jefferson resolver denunciar tudo só lá pro final do mandato do PT. E quem se lembra do dinheiro da Roseana Sarney na última campanha presidencial?Por forças “ocultas”, como diria Jânio Quadros, a denúncia só apareceu quando a pré –candidata atestava bons índices nas pesquisas.
O fato do mar de lama só vir à tona durante a campanha eleitoral, no entanto, também não diminui o “mérito” dos objetos da denúncia. O que diminui mesmo é o respeito com o eleitor, com o povo brasileiro, que só é chamado de povo quando se tem intenções eleitoreiras. O que aumenta é o espaço no palanque, sempre pronto a receber qualquer “atentado” contra os direitos do “povo”.
“O Petróleo é nosso” foi ao palanque de Lula, numa clara demonstração de que em política nada se cria, tudo se copia. Já a “aviltante” medida da Bolívia caiu nas graças da oposição e foi ao encontro do palco de Alckmin. Dois eventos quase paralelos ligados ao fornecimento de energia ao país estão em lados opostos.
O eleitorado, no entanto, está no meio de tudo isso. E assim também embebido em outras inúmeras acusações, de e para todos os lados, denúncias escabrosas que, curiosamente, só aparecem em época de eleição.Garotinho respondeu com greve de fome, o que não deixa de ser também uma ofensa aos eleitores, afinal pode-se ver de tudo subir ao palanque, mas chantagem, ou no caso de um garotinho, pirraça?
Quanto aos méritos dessas e de outras questões, bem, isso não importa muito porque o significado político tem muito mais valor que o significado de fato. Está correta a Bolívia ao nacionalizar o gás e dar um pinote na Petrobrás? Se o nosso presidente pode fazer o tipo do “Petróleo é nosso”, porque o Evo Morales não pode fazer “O Gás é nosso”? Há irregularidades na campanha do Garotinho? Às vezes eu me pergunto em que campanha não há, porque eles escolhem só algumas para denunciar? O “mensalão” existia há um bom tempo? Puxa, que coincidência o renomado sr. Roberto Jefferson resolver denunciar tudo só lá pro final do mandato do PT. E quem se lembra do dinheiro da Roseana Sarney na última campanha presidencial?Por forças “ocultas”, como diria Jânio Quadros, a denúncia só apareceu quando a pré –candidata atestava bons índices nas pesquisas.
O fato do mar de lama só vir à tona durante a campanha eleitoral, no entanto, também não diminui o “mérito” dos objetos da denúncia. O que diminui mesmo é o respeito com o eleitor, com o povo brasileiro, que só é chamado de povo quando se tem intenções eleitoreiras. O que aumenta é o espaço no palanque, sempre pronto a receber qualquer “atentado” contra os direitos do “povo”.
isso é um reflexo de um país que só faz política de 4 em 4 anos, que pensa que sua única arma é o voto
isso é o brasil =]
Acho que a pior parte da campanha deste ano vai ser as acusações que serão trocadas, porque essas com certeza vão "subir" no palanque. E em relação as irregularidades, tive a oportunidade de escutar o próprio Dirceu falando que existem mesmo e que caixa dois é tão comum que ninguém é cassado por isso...E ainda temos que eleger alguém para nos representar!
Corrigindo:
vão ser as acusações*
Oi Letícia! Gosto muito do teu texto. É leve, interessante. Difícil parar de ler. Parabéns, sou seu fã.
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