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Assistam, reflitam e comentem.
Abraços!
"É hora de rompermos com aqueles que sufocam o nosso grito e tentam substituí-lo pelo sorriso pálido de quem não consegue lutar". Blogueiros de todo o mundo, uni-vos! Você odeia a mídia? Então seja a mídia! Exerça seu poder contra-hegemônico!!!
Bom, dá pra observar uma crítica ao fordismo nesse vídeo, a produção em série de uma mercadoria padronizada-no caso a felicidade.
Daí poderia-se interpretar como uma crítica ao modelo de felicidade-padrão que nos é vendido gratuita e imperceptivelmente através da TV e da propaganda, como se existisse um único meio de ser feliz- o do consumismo, da obediência, do conformismo, da família nuclear burguesa.
Também vemos personagem se vê preso ao trabalho mecâmico, do homem agindo feito robô, e lembra dos tempos alegres da infância, quando era menos robô e mais humano. Mais feliz.
Na busca em voltar a esse tempo ele busca o pouco de criança e de humano que ainda existia dentro de si e dali constrói um novo modo de ver as coisas. Enxergar um mundo de ilusão de fantasia, onde tudo de ruim como se fosse a maior maravilha.
Daí me veio um pensamento... Duas analogias extremamente atuais. As drogas, mecanismo de fuga da realidade- como Freud coloca em "Mal estar na civilização". Daí, discoberta a forma de viver feliz e esquecer as tragedias que acontecem ao redor, o personagem resolve expandir isso aos outros e vira um... traficante!
Ou porque não dizer que o personagem encontra a fé em Deus? A busca pela felicidade individual e a lienação nos remete ao contexto de algumas igrejas de hoje, especialmente as novas igrejas evangélicas que se expandem rapidamente de forma avassaladora, especialmente nas periferias das grandes cidades. Descoberta a sua fé, vinda de sua mais pueril interioridade, ele resolve expandi-la
e acaba tranformando isso em grande mercadoria. Será que o personagem poderia ser o Bispo Macedo?
E porque não arriscar uma analogia com o Governo Lula/PT, com o partido que ao chegar no poder perdeu a sua essência, esqueceu-se do tempo em que era "criança"... ou o operário que, aclamado pelo povo e pela mídia, conseguiu chegar ao topo e que agora...Bem, deixa pra lá. Foram só alguns devaneios...
Me lembra aquele filme em q charles chaplin vivia dentro de um mundo de engrenagens..
=]
As empresas trabalham para produzir coisas q trariam a felicidade!
Mas são coisas estandartizadas, como se a felicidade de todos fosse suprida da mesma maneira!
Até q aquele bichinho q era escravizado na prdução da "felicidade" inventa uma máquina q faz enchergar o mundo colorido...
No início ele encontra resistência pq saiu da padronização de comportamento e pensamento na produção...
Mas depois reconhecem seu invento e passam a estandartizar a sua produção, causado o mesmo ciclo vicioso de antes!!
O q é felicidade para alguns, volta a escravizar outros na produção daquele objeto q traria felicidade (achado ser para todos)!
Talvez o grande problema de todo pensamento ou teoria na área das ciências humanas é tentarem ser universais q nem na área de ciências naturais!
Note q sempre o novo pensamento só vai servir para dar uma nova justificação ao capital quando o pensamento anteriorjá estiver desgastado para dar esse suporte!!Pense nisso...
Bem, eu também não vejo o tal arrependimento na cara do Lula, mas talvez de alguns petistas sim.
legal as análises de vocês, eu postei o video exatamente pela possibilidade de interpretações que ele tem.
Alguém aí tem outra interpretação?
=p
A interpretação que faço é simplesmente aquele assunto já tanto discutido que ninguém tem interesse em mudar o mundo, mas sim estar por cima...
ops, retire o "ninguém" ainda acredito que um dia alguém não vai se deixar corromper pelo poder e vai melhorar as coisas... por isso tenho fé, e espero ansiosamente a volta de Jesus à Terra.
O pobre do bonequinho revolucionário ficou arrependido, mas e aí, ele fez algo pra melhorar a vida dos trabalhadores lá??
Irado o filme...
não consigo ver o vídeo =/
Ótimo vídeo, Vitor. Lembranças da aula do Curtiss...
Acho q o bonequinho é só uma representação bem humana de nós, humanos...