O dinheiro vai acabar *
*Pedro Doria, do no minimo
No início do mês, a SK Telecom, principal operadora de celulares da Coréia do Sul, anunciou um serviço de pagamento por telefone que pretende atingir, na primeira etapa, 30.000 usuários. Não é muito, mas é uma experiência. No Japão, o tipo de uso é rotina.
Funciona assim: o sujeito passa seu celular por um leitor – não diferente de um leitor de passe de ônibus ou metrô – e ele emite um sinal. Conta paga. Pode ser o transporte, o supermercado, o jornal – até o restaurante. Não carece esperar tirar dinheiro da carteira, esperar o troco, dar um pulo lá dentro para digitar a senha ou assinar um boleto.
As principais bandeiras de cartões de crédito, Visa e MasterCard, estão firmando parcerias na Europa, EUA e meia Ásia para movimentar este tipo de transação. Não à toa.
Celulares são vistos como o melhor dinheiro eletrônico que pode existir. Quase todo mundo, até numa vila pobre da África, tem acesso a celular. É o pequeno computador mais disseminado no mundo. Quem tem celular, tem crédito. Ou porque paga a conta no fim do mês ou porque compra adiantado.
Celulares são vistos como o melhor dinheiro eletrônico que pode existir. Quase todo mundo, até numa vila pobre da África, tem acesso a celular. É o pequeno computador mais disseminado no mundo. Quem tem celular, tem crédito. Ou porque paga a conta no fim do mês ou porque compra adiantado.
Celular, para o dono do dinheiro, é mais prático. Diferentemente de cartão de crédito, dá para checar o saldo e o total gasto na hora. Dá para programar limites por conta própria.
É também mais seguro. Uma ligação para a operadora envia, na hora, um sinal que bloqueia os gastos.
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Alguns clubes europeus de futebol implantaram um sistema semelhante para compra e reserva de ingressos.
Funciona perfeitamente e inibe a ação de cambistas.
Ótimo.