Educação: um problema de gestão
Um estudo da FGV e da USP sobre o nível salarial dos professores da rede pública levantou, recentemente, uma nova questão sobre a má qualidade do ensino no Brasil. Seriam os professores bem remunerados, faltando apenas que se aprimore a gestão do sistema educacional para que os alunos aprendam mais e melhor?
Uma matéria da Folha on line, “Rede pública paga quase igual à particular” , postada pelo Laércio em um comentário no Grito, e outra, publicada pelo Jornal A Gazeta , “Professor da rede pública ganha até mais do que os da rede privada” (somente para assinantes) tratam do tema.
A pesquisa mostra que, em alguns locais, os salários da rede pública se equiparam aos da particular e às vezes os supera. A Gazeta cita o exemplo de Brasília, em que os professores da rede pública chegam a receber R$ 3,8 mil. Uma realidade bem diferente da do Espírito Santo, em que o salário base de um professor da rede estadual é pouco mais de R$ 400,00.
O que pesa a favor dos professores da rede pública são os benefícios agregados ao piso salarial, por tempo de serviço, por exemplo. Mas, ainda assim, o salário praticado em Brasília passa longe dos contracheques da maioria dos professores capixabas, tanto da rede pública quanto privada.
Resultados. O que realmente conta são os resultados obtidos pelos alunos. As escolas particulares vêm desbancando as públicas no Enem, além dos vestibulares. Mas, por que tanta diferença na qualidade do ensino, se a remuneração é equivalente?
Uma das razões está na matéria de A Gazeta: “Cuspe e giz” são citados em determinada parte do texto. É exatamente isso que é oferecido como suporte para as aulas nas escolas públicas; em algumas delas, nem giz. Até na idílica Brasília há o problema: Um estudo mostrou que há escolas que apresentam 15 alunos por professor (no Plano Piloto), e outras com até 60 alunos, além de problemas estruturais, como falta de materiais como giz e papel.
Outra questão, que a meu ver é determinante, é a participação da família e da comunidade no processo de ensino. Isso ocorre mais nas escolas particulares. O nível de escolaridade da mãe também é um fator decisivo, indica a pesquisa.
No fim das contas, tem-se que o aprimorar a forma como a educação pública (ou seria estatal?) é gerida no Brasil, mas sem esquecer do investimento em pessoal, em formação de professores capacitados e com um mínimo de incentivo e valorização profissional. O nível salarial eqüitativo entre os professores da rede pública e privada (lembrando o piso dos professores da rede estadual no Espírito Santo) só mostra uma coisa: toda a categoria é mal remunerada.
Uma matéria da Folha on line, “Rede pública paga quase igual à particular” , postada pelo Laércio em um comentário no Grito, e outra, publicada pelo Jornal A Gazeta , “Professor da rede pública ganha até mais do que os da rede privada” (somente para assinantes) tratam do tema.
A pesquisa mostra que, em alguns locais, os salários da rede pública se equiparam aos da particular e às vezes os supera. A Gazeta cita o exemplo de Brasília, em que os professores da rede pública chegam a receber R$ 3,8 mil. Uma realidade bem diferente da do Espírito Santo, em que o salário base de um professor da rede estadual é pouco mais de R$ 400,00.
O que pesa a favor dos professores da rede pública são os benefícios agregados ao piso salarial, por tempo de serviço, por exemplo. Mas, ainda assim, o salário praticado em Brasília passa longe dos contracheques da maioria dos professores capixabas, tanto da rede pública quanto privada.
Resultados. O que realmente conta são os resultados obtidos pelos alunos. As escolas particulares vêm desbancando as públicas no Enem, além dos vestibulares. Mas, por que tanta diferença na qualidade do ensino, se a remuneração é equivalente?
Uma das razões está na matéria de A Gazeta: “Cuspe e giz” são citados em determinada parte do texto. É exatamente isso que é oferecido como suporte para as aulas nas escolas públicas; em algumas delas, nem giz. Até na idílica Brasília há o problema: Um estudo mostrou que há escolas que apresentam 15 alunos por professor (no Plano Piloto), e outras com até 60 alunos, além de problemas estruturais, como falta de materiais como giz e papel.
Outra questão, que a meu ver é determinante, é a participação da família e da comunidade no processo de ensino. Isso ocorre mais nas escolas particulares. O nível de escolaridade da mãe também é um fator decisivo, indica a pesquisa.
No fim das contas, tem-se que o aprimorar a forma como a educação pública (ou seria estatal?) é gerida no Brasil, mas sem esquecer do investimento em pessoal, em formação de professores capacitados e com um mínimo de incentivo e valorização profissional. O nível salarial eqüitativo entre os professores da rede pública e privada (lembrando o piso dos professores da rede estadual no Espírito Santo) só mostra uma coisa: toda a categoria é mal remunerada.
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