Dia do Livro
Em 1455, quando Gutemberg inventou a imprensa, os tipos, que permitiriam a reprodução da escrita com mais agilidade e em maior quantidade, talvez não imaginasse o quão longe as palavras impressas poderiam chegar, e que até mesmo poderiam dispensar a impressão.
Mas a utilização do método de Gutemberg ajudou a popularizar as informações em uma escala bem maior do que o século XV propiciava. O livro tornou-se então um objeto comum às cabeceiras das camas. Talvez os criados-mudos tenham sido inventados só para dar suporte aos livros, por isso tinham que ficar em silêncio, como em uma pequena biblioteca.
Já que os criados-mudos não poderão parabenizar os livros em seu aniversário, cá está o Grito Sufocado. 23 de abril é o Dia do Livro e dos Direitos do Autor, a data foi criada em 1996 pela Unesco, no mesmo século que deu uma nova dimensão à escrita à polêmica envolvendo os direitos autorais, com a popularização da Internet, os livros baixados e lidos no PC. No entanto, os companheiros dos criados-mudos ainda estão aí, sobrevivendo aos Zeros e Uns.
Talvez seja só uma questão de ajustar os conceitos aos novos tempos. Certamente que em breve um livro não será apenas um volume transportável, composto por, pelo menos, 49 páginas, sem contar as capas, encadernadas, contendo texto manuscrito ou impresso e/ou imagens e que forma uma publicação unitária (ou foi concebido como tal) ou a parte principal de um trabalho literário, científico ou outro, como diz a Unesco.
Parabéns a todos os escritores, em livros, blogs, ou papéis de pão!
Mas a utilização do método de Gutemberg ajudou a popularizar as informações em uma escala bem maior do que o século XV propiciava. O livro tornou-se então um objeto comum às cabeceiras das camas. Talvez os criados-mudos tenham sido inventados só para dar suporte aos livros, por isso tinham que ficar em silêncio, como em uma pequena biblioteca.
Já que os criados-mudos não poderão parabenizar os livros em seu aniversário, cá está o Grito Sufocado. 23 de abril é o Dia do Livro e dos Direitos do Autor, a data foi criada em 1996 pela Unesco, no mesmo século que deu uma nova dimensão à escrita à polêmica envolvendo os direitos autorais, com a popularização da Internet, os livros baixados e lidos no PC. No entanto, os companheiros dos criados-mudos ainda estão aí, sobrevivendo aos Zeros e Uns.
Talvez seja só uma questão de ajustar os conceitos aos novos tempos. Certamente que em breve um livro não será apenas um volume transportável, composto por, pelo menos, 49 páginas, sem contar as capas, encadernadas, contendo texto manuscrito ou impresso e/ou imagens e que forma uma publicação unitária (ou foi concebido como tal) ou a parte principal de um trabalho literário, científico ou outro, como diz a Unesco.
Parabéns a todos os escritores, em livros, blogs, ou papéis de pão!
(imagem: Wikipedia; Página da biblia de Gutemberg)
que nós, operários e operárias dos livros, que nos esfolamos trabalhando nas gráficas, possamos um dia vencer a alienação e ter acesso aos próprios livros que produzimos - e, mais que isso, também escrever e produzir literatura, muito superior à esta que é produzida hoje.