30.5.07

A ocupação da USP no You tube

A ocupação da reitoria da USP, que começou no dia 03 de maio, abre campo (um trocadilho mal sucedido com campus) para várias discussões. Autonomia universitária, o miolo da crise, mais investimentos em educação, contratação de mais professores e até mesmo a famigerada Reforma Universitária já entraram na dança nas reivindicações do heterogêneo grupo que permanece na Instituição, como destaca o G1 e a Folha de S. Paulo.

Outra questão, que pode ser considerada tanto à margem como no cerne da questão é a reprodução da manifestação na mídia. Análises quanto à postura da grande imprensa na cobertura devem estar às turras por aí. Eis que a cobertura pelos próprios ocupantes também tem seu espaço.


Durante o seminário “A Constituição do Comum”, realizado em Vitória/ES na semana passada, falou-se na Internet como terreno para dar vazão a esse tipo de cobertura: jornalismo cidadão, participativo, colaborativo, ou denominações afins. Os exemplos de fatos em que esses “jornalistas-cidadãos” atuaram até a pouco estavam restritos a campos (mais uma vez o trocadilho infeliz) fora do país. O ataque na Virginia Tech, o atentado ao metrô de Londres, ao metrô de Madrid, a mobilização dos estudantes chilenos e etc.

Agora, com a ocupação da USP temos um exemplo Tupiniquim. Vídeos no You Tube e blogs se somam num esforço de passar a mensagem das pessoas que vivenciam o fato. Sem lide, sem “imparcialidade”, sem remuneração.

Fim do jornalismo como o conhecemos? Questionamento quase dialético. O G1, em um especial com a cronologia da ocupação mostra como os meios tradicionais podem não só sobreviver como se apropriar dessas novas formas de expressão. Ganham os leitores/ telespectadores (o público do You Tube pode ser chamado de telespectador?) que têm a sua disposição uma gama de informações ainda maior.



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Por essa você não esperava...


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17.5.07

Sucesso é tudo, felicidade não é nada

“Como ser feliz de A a Z”. Livros do gênero abarrotam as livrarias. Mas só por um tempo, porque são vendidos. Passos para alcançar a felicidade há diversos entre as páginas dessas publicações que, a despeito de ajudarem o leitor, certamente ajudam o autor.

É comum que os livros de auto-ajuda associem sucesso a felicidade. Cada passo conduz ou a um ou a outro, de forma que eles se complementam. No meio desses “dicionários” que por vezes inovam na linguagem, mas não na mensagem, um livro chama a atenção.

O especialista em Marketing Pessoal Silvio Celestino em “Conversa de Elevador” diz que as pessoas não precisam estar sempre felizes para conseguir o que almejam. Não é um “insight” muito glorioso, mas como já citado, ao menos destoa dos outros livros de auto-ajuda.

A filosofia do livro transparece em uma frase: "Sucesso não traz felicidade. Mas, permite a você chorar em Roma, Paris, Milão, Nova York...”.

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7.5.07

Wiki X Google

O criador da Wikipedia, Jimmy Wales, pretende criar um novo buscador para a Internet e diz que ele será melhor que o Google. A Search Wikia vai utilizar softwares de código aberto, dessa forma os usuários poderão personalizar o buscador.

“Isso significa que as pessoas poderão baixá-lo, usá-lo e até alterá-lo para que fique melhor e mais eficiente. A idéia é que o programa tenha a cara dos internautas. As pessoas também poderão julgar os resultados da pesquisa aprovando ou não os links relacionados. O Google não oferece essa possibilidade” diz Wales em entrevista publicada pelo Portal Exame.

Entre os “defeitos” do Google, Wales já citou também a quantidade de spans e coisas inúteis que são linkadas como resultado das buscas e a falta de transparência com que é escolhida a ordem de apresentação dos links.

O homem Wiki já convocou pela Internet voluntários para ajudá-lo na empreitada de criar a nova ferramenta. Um protótipo deve ser apresentado ainda em 2007, mas só deve ficar pronto dentro de um ano.

Embora o Google seja considerado um “fenômeno” cultural e domine o mercado da Internet, ao menos no quesito buscas (lembrando que a empresa detém o You Tube e o Myspace, outras ferramentas revolucionaram a rede), tecnicamente não seria difícil que um outro buscador o substituísse. O custo para que o usuário utilize outra ferramenta é quase nulo, limita – se a lembrar de digitar outro endereço no browser.

Enquanto o novo sonho de Wales não se concretiza, a Wikipedia vive uma relação de amor e ódio com o Google, já que a maioria dos acessos à “enciclopédia livre” chegam por meio do gigante das buscas.

Leia também “A construção do próximo império”, excelente artigo publicado na Revista Galileu.

(Imagem: Revista Galileu)

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3.5.07

Eles não comemorariam o dia de hoje...


Anúncio da Associação Nacional de Jornais em referência ao Dia da Liberdade de Imprensa, 03 de maio.

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