28.1.06

A causa da criminalidade

Finalmente consegui sair da teoria, e ver com meus próprios olhos o motivo principal da criminalidade de um povo.

Eu já suspeitava que o que fazia um alto índice de crime em uma região era a diferenÇa social entre classes, e não a pobreza de um povo. Agora eu comprovei.

O povo argentino é pobre, mais que o brasileiro (pelo que estou reparando), em geral )por mais que não pareÇam para quem não os vê de "dentro"). Mas a criminalidade aqui é muito baixa. Lógico que há crime, mas não se compara ao Brasil, que é um país não só mais rico como naÇão, como a maioria do povo também (óbvio que comparando com nossos hermanos, estou falando de maneira relativa, e não absoluta).

O problema é que a diferenÇa social é gritante no Brasil, causando revolta nos mais pobres, que não conseguem aceitar como eles não têm comida, enquanto alguns desfilam de BMW jogando caviar fora pelas ruas (e eu dou razão aos revoltosos). Aqui nas terras do sul, a diferenÇa entre classes é muito menor, fazendo com que os pobres não se revoltem tanto, já que enquanto eles não tem comida, o outro tem, mas nada mais do que apenas um pão.

27.1.06

O ovo ou a galinha?

A morte de Arafat e a grave situação de saúde de Ariel Sharon, que causou seu afastamento definitivo da política, geraram preocupação em relação à região mais conflituosa do mundo. Temia-se por maior radicalização. Mas ao mesmo tempo, a ausência das autoridades mais importantes da Palestina e de Israel impulsiona a emergência de novas lideranças, o que poderia ser positivo para a solução dessa guerra interminável.

Porém, as eleições palestinas apontam para o primeiro caminho. O grupo extremista Hamas conquistou a maioria absoluta (76 das 132 cadeiras) do parlamento palestino. [Leia matéria da Folha On Line].

Trata-se de um conflito muito delicado e complexo, que dispensa qualquer maniqueísmo. Soluções imediatas para o problema infelizmente estão afastadas.

O fato é que entre negociações, acordos, muros, cercas, armas e pedras a matança continua.
Militares israelenses e terroristas palestinos exterminam-se mutuamente (a redundância é proposital) sem, é claro, deixar de matar muitos inocentes. A carnificina envolve questões políticas, econômicas, étnicas e religiosas.

Ou o homem inventou Deus e agora se mata, entre outros motivos, por algo que nem existe. Ou Deus criou o homem e agora assiste tristemente ao fracasso daquela que seria sua mais brilhante invenção, sua imagem e semelhança.

A violência do exército israelense é conseqüência dos ataques terroristas palestinos ou os ataques terroristas palestinos são conseqüência da violência da violência do exército israelense?
Quem veio primeiro? O ovo ou a galinha?
Independente da resposta, ovo está quebrado e a galinha, morta. E a paz continua sendo apenas uma grande utopia no Oriente Médio.

25.1.06

Hotel Ruanda, um filme para nos envergonharmos de sermos humanos

Assisti ao filme Hotel Ruanda agora pouco. O filme mostra a ação de um gerente de hotel que salvou a vida de centenas de pessoas em meio a uma guerra civil entre duas etnias ruandenses em 1994. Grupos radicais hutus promoveram o genocídio de cerca de 1 milhão de tútsis em meio à omissão da ONU.
O filme destaca-se pela beleza e pela veia crítica, como coloca a crítica de Ana Aranha.

É triste perceber como o homem mata por nada, como coloca ideais ou poder acima da vida. É triste também saber que a África não significa nada para o mundo, ou pelo menos para aqueles que estão no poder nas grandes nações. Ou que o povo africano valha menos que o diamante abundante do continente. Que o sangue pode escorrer à vontade, desde que não derramem o petróleo.

Um filme excelente, mas que doeria muito menos se fosse pura ficção. Infelizmente, é baseado em fatos reais...
A sensação ao término do filme é exatamente essa: vergonha de ser humano, vergonha da humanidade.

23.1.06

As mordomias dos nossos legisladores ( jeton, auxílio-paletó, férias de 90 dias) tanto na Assembléia Legislativa do ES quanto no Congresso Nacional despertaram atenção da imprensa, que denunciou-as. Algumas vezes até com certo exagero, como no caso de A Gazeta, que abriu campanha anti-jeton e auxílio paletó apelando para um maniqueísmo que opunha os bons e maus deputados de acordo com a posição de apoio ou não ao projeto.

A imprensa fez seu papel mas a população mais uma vez manteve-se inerte, salvas algumas pequenas manifestações.
Recomendo a leitura do texto "A imprensa denuncia, o povo silencia", de Jeremias Macário.

17.1.06

Princípios & Princípios

Existem ideais e ideais, princípios e princípios, para uma pessoa...

Mas acho que não há nesse mundo qualidades mais repugnantes do que covardia e deslealdade.

11.1.06

As esperanças se renovam a cada início de ano. "Muita saúde, paz, amor, alegria pra você e pra família!"
Mas será que merecemos tudo isso? Será que tudo isso cairá do céu e sermos felizes no novo ano?
É, amigos, a esperança é apenas felicidade em potencial. É preciso fazer muita coisa pra que tenhamos uma vida e um mundo melhor.
Quer mudar o mundo e não sabe por onde iniciar? Que tal começar mudando a si mesmo?

Uma análise da sociedade e mensagem de ano novo pra vocês:
http://www.odebatedouro.com.br/forum/index.php?showtopic=1150

Vale a pena ler e refletir!

4.1.06

Este blog encontra-se mais ou menos de ferias. O numero de posts está reduzido. Em breve voltaremos para 2006, ano que promete muitas emoções e opiniões diversas, principalmente por se tratar de ano eleitoral. Pretendemos ampliar a equipe de postadores, favorecer a pluralidade de pensamentos e incentivar a participação dos leitores.

Abordaremos várias questões, mas um blog que já era eminentemente político (leia-se política como algo além do âmbito institucional) provavelmente a política será tema central do Grito Sufocado.

Por isso, criei um novo blog, o Grito Literário, para colocar as poesias, contos, crônicas e afins que surgirem dessas mentes em ebulição durante o longo ano que está começando.
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